Monday, May 30, 2005
Saturday, May 21, 2005
Thursday, May 12, 2005
Tuesday, May 10, 2005
Perda de Tempo
Pela primeira vez, tudo anda para a frente e tudo pesa mais na consciência. Pois é! Passei a tê-la. Mas agora que sei como proceder, uma nova batalha se segue: o crescimento.
Quero explodir com pétalas, como as flores na Primavera, mas quero que ela seja a eterna Primavera do Espírito Santo. Pela primeira vez penso na eternidade. E agora que penso nela, acho que será bem natural que o caminho para lá chegar seja lento e doloroso, mas também um caminho leve, porque agora não vou a pé e sinto que estou sentada num elegante estofo de carruagem.
Mas como disse, agora tudo é mais lento. As palavras que surgem na minha mente em relação à vida são mais escassas, porque estou a viver mais e a pensar menos. Já não tenho necessidade de amor, porque sou amada e amo.
Agora que vivo mais, sinto que estou a perder o meu tempo a escrever estas letras, porque há muito para fazer.
Thursday, May 05, 2005
Arrependimento
Ainda estou para perceber como é que eu fui capaz… como é que não via e até que ponto é que fiquei limitada e limitei… que estupidez.
As pessoas pensam que para se viver na prisão é necessário ir-se para trás das grades, quando muitas vezes somos nós os prisioneiros de nós próprios.
Estou parva comigo própria e não nego que mereço a forma como muitos me olham.
Todos os dias procuro não ter pena de mim. Nem isso eu mereço.
Objectivos
Quando nascemos não temos consciência e são os pais a fazer as coisas por nós. O pai da minha nova vida está no céu e eu não sou criança, mas ele dita-me o que eu devo fazer e eu obedeço.
Primeiros objectivos a serem atingidos:
Aprender a ouvir.
Ser agradável.
Fazer com que os outros me respeitem.
Cumprir o planeado.
Não perder tempo.
Acordar com o despertador.
Chegar a horas.
Tornar-me responsável.
Partir do Zero
Se me perguntarem porque estou viva, eu não saberei responder.
Tudo o que trago comigo é um grande vazio, e se morri foi porque recebi a compaixão do Espírito Santo. Agora que fui curada da cegueira, iniciei uma nova vida, onde nada do que é passado existe. Não trago literatura na memória, nem filmes, nem a visão da beleza da natureza. Não sei o que é conversar nem o que é amar. Estou a partir do zero e sem nada.
Espero saber utilizar da melhor forma o dom que me foi dado: o renascimento.